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domingo, 3 de março de 2013

Santiago/Chile e Buenos Aires/Argentina - 1ª parte

Por Waleska Bruno

¡Hola! ¿Qué tal?


Acho que já notaram que eu, ultimamente, tenho externado mais o meu interesse e amor à cultura latino-americana. Como todos sabem, sou brasileira, latino-americana e amo esse maravilhoso fato. A verdade é que depois que eu conheci um pouquinho da América do Norte, comecei a ter uma imensa vontade de conhecer os países da América Latina, então, para viabilizar este sonho, resolvi começar conhecendo um pouco sobre dois encantadores países latino-americanos: Argentina e Chile. Tanto o post sobre o Chile quanto o da Argentina serão divididos em várias partes, com o intuito de eu não pecar com a falta de compreensão, ok? Vou começar escrevendo sobre o Chile. A primeira parte será sobre como tudo começou e meu planejamento. Se tiverem questionamentos é só deixarem um recadinho no próprio post. Perguntas estritamente pessoais, do tipo se eu estava acompanhada ou não, não serão respondidas.


Espero que gostem do post e um grande beijo a todos que curtem este blog W-B.



Foto colagem: Waleska Bruno


Como tudo começou

Lá estava eu em um dia monótono e chato de agosto/2012, quando, de repente,  me veio à mente a vontade de planejar e realizar uma nova viagem internacional. Mas para onde? Quando? Por quanto tempo? Indecisões e dúvidas são comuns à espécie humana, mas são duas palavras que possuem poucos e breves suspiros em mim. Em poucas horas, respondi as minhas próprias perguntas através de uma outra pergunta: Que tal realizar meu sonho de começar a conhecer um pouco a minha amada América Latina através de Buenos Aires/Argentina, em janeiro de 2013, por 10 dias? Como se não me bastasse, outras perguntas atropelaram essa última. Ué, 10 dias em Buenos Aires?! E o Chile que fica logo ali coladinho à Argentina? Por que não dar um pulinho lá? A minha ida ao Chile nasceu da minha não vontade de passar todos esses 10 dias somente em Buenos Aires. Então, por que não passar 5 dias em Buenos Aires e 5 dias em Santiago/Chile? Ótima ideia, eu pensei! Uma vez decidida de tudo, foi só planejar e executar.

Planejamento


Não contratei agência de turismo para auxiliar-me em absolutamente nada. Gosto mesmo é de planejar e executar eu mesma todo o passo a passo de uma viagem. AMO muito fazer isso. Bem, mas como fiz tudo? Vamos lá!

a) Primeiramente, certifiquei-me sobre a necessidade de visto e vacinas para fazer a imigração como turista tanto na Argentina quanto no Chile. Nesses dois países, não há a necessidade de visto e de vacinas, ambos fazem parte do MERCOSUL bem como o Brasil.  Como sou brasileira, então, para mim, basta o passaporte ou a carteira de identidade. Recomendo que se certifiquem, antes, das necessidades de visto, vacinas e quaisquer outras exigências que o país o qual pretendem visitar exija, ok? ;) 

b) Segundo, defini o período da viagem. Janeiro de 2013, 10 dias de férias.

c) Terceiro, pesquisei voos e preços. Sugiro olharem os preços dos voos diretamente no site das  empresas aéreas internacionais do que nas nacionais, geralmente, são mais baratos. 

d) Quarto, procurei uma hospedagem. A primeira atitude que tomo é baixar da internet ou ver no google maps o mapa da cidade para qual eu estou indo. Depois, pesquiso sobre onde estão os pontos turísticos da cidade, em seguida, eu procuro um hotel, pousada, apart hotel ou albergue. Quatro itens são muito importantes para mim na escolha de um local para eu ficar durante a viagem, são eles: localização, segurança, limpeza e internet. Bem, aí vocês me perguntam por que esses quatro itens são mais preciosos e determinantes na escolha de um local para eu me hospedar. Sou um ser humano prático e objetivo. Gosto de ter as coisas ao alcance da forma menos complicada possível. A boa localização para mim é importantíssima, gosto de um local que seja próximo à paradas de ônibus, pontos de táxi, casas de câmbio, pontos turísticos e restaurantes. A segurança também é essencial, preciso sentir-me tranquila e confiante onde eu estiver hospedada. A limpeza é indispensável, coisas como mau cheiro, chão encardido, poeira... não dá para tolerar, afinal, você está pagando por no mínimo de higiene possível. A internet para mim é de extrema importância, não que eu seja viciada nela, é porque eu preciso de pelo menos 20 minutos de internet todos os dias para eu me comunicar com a minha família. Para mim, a internet é a forma mais barata e prática de fazer isso.  

e) Quinto, contratei um seguro viagem. Nunca faço viagem internacional sem contratar, antes, um seguro viagem. Por quê? Porque imprevistos acontecem e eu não acho que isso só aconteça com os outros, sou gente como qualquer outra pessoa.  Eu tenho uma consultora de seguros, então a minha consultora fez tudo para mim. Você pode procurar alguma dessas seguradoras ou ir a uma agência de turismo que eles fazem isso por você.

f) Sexto, defini meus passeios. Essa é uma das partes que eu mais gosto de fazer. Primeiro, comecei lendo sobre a história da cidade de Santiago, depois acessei um desses sites de viagem e vi a programação turística que a empresa faz para lá, em seguida, pesquisei na internet uma empresa de turismo que fizesse isso por mim lá mesmo em Santiago, após comprei os passeios pela internet mesmo e outros quando cheguei à cidade.

g) Sétimo, translado. Eu me comuniquei com a responsável da minha estadia em Santiago e acertei por email o meu translado aeroporto/hotel. Quando desembarquei no aeroporto de Santiago/Chile, havia um motorista com um cartaz com o meu nome esperando por mim. Adorei!

h) Oitavo, câmbio e a moeda chilena.  Eu tomei um susto quando fui comprar o Peso Chileno, a moeda é cara! O custo de vida em Santiago é caríssimo! Não se iluda com aquela história que 1 Peso Chileno é igual a R$0,0048 centavos de Real. Não é assim que a moeda lá funciona. Tudo começa a partir de $1.000 Pesos Chilenos, quer dizer cerca de R$5,00 reais. Quer comprar um simples garrafinha de água? Desembolse $1.000 Pesos Chilenos, equivalente a R$5,00. Quer tomar um simples cafezinho? Custa só $2.000 Pesos Chilenos, igual a R$10,00 reais. Agora, eu entendo por que brasileiro ama ir aos USA. A moeda é mais cara, mas o custo de vida nos USA é mais barato. Quando eu estava nos USA, com um dólar, cerca de R$2,10,  eu comprava 4 garrafinhas de água. No Chile, eu preciso de R$5,00 para comprar 1 única garrafinha de água! O mais engraçado é que em nenhum blog ou site eu li sobre a moeda chilena e o seu altíssimo custo de vida. Fui pega de surpresa, adianto que passei por isso na Argentina também. Recomendo uma reflexão rápida sobre a troca de moedas, pois, para mim, é uma atividade, sincronicamente, fácil e difícil. É fácil quando se pensa: é só definir quanto você acha que vai gastar e depois procurar uma casa de câmbio e trocar o dinheiro. Mas acho esse pensamento muito simplório, porque, na realidade, é difícil estimar quanto você realmente vai gastar; e, não vale a pena voltar com esse dinheiro, isso é uma furada, você compra mais cara a moeda e se vendê-la, vendê-la-á por uma ninharia, revoltante! Então, a minha dica para o Chile é  levar de tudo um pouco: Real, Peso Chileno e cartão do banco de saque e crédito. Precisou de dinheiro, vai lá em um caixa rápido e saca só o que você precisa. Não se esqueça de que é necessário habilitar o cartão para uso no exterior.

Galera, aí está um pouco de como eu planejo as minhas viagens e como comecei a colocar em prática meu sonho de conhecer um pouquinho da América Latina. Não sei se essa minha estratégia de planejar viagens é a mais acertada, contudo tem funcionado para mim. Fique de olho nos próximos posts sobre o Chile, você vai gostar.
Beijo, W-B.

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