Olá amigos,
Lembro-me de quando comecei a aprender francês, foi logo no começo da adolescência, eu já havia começado um curso de língua portuguesa num centro de línguas na minha cidade e eu queria aprender uma língua estrangeira, então pensei logo no inglês, que eu nem gostava na época mas já tinha consciência de que era e é necessária a sua prendizagem. Nesse centro de línguas, a gente tinha que fazer prova de seleção. Eu a fiz, mas fui a primeira dos classificáveis de 25 vagas, isto é, fui a 26ª colocada. Surpreendentemente, os organizadores do concurso criaram uma turma de francês de 1º semestre para quem quisesse e tivesse ficado na lista dos classificáveis, fizeram uma chamada pública e eu aceitei o desafio, o inglês poderia esperar, afinal, um dia eu aprenderia inglês ou naquele semestre ou no próximo.
Levei um um choque no primeiro dia de aula, a professora só falava e escrevia em francês e eu não conseguia entender absolutamente nada, sentia um desespero, uma vontade de sair correndo da sala de aula e frequentemente eu me perguntava o que eu estava fazendo ali, pois eu me sentia mais perdida do que um cego em tiroteio. Tudo era difícil, desde a gramática à fonética... Para piorar, eu não tinha dinheiro para comprar os livros. Então, como estudar dessa forma?
Mesmo sem livros dei o meu jeito: tirava cópia das páginas à medida que íamos estudando, pedia aos amigos para gravarem os áudios nas fitas K7, ia à biblioteca e fazia as pesquisas que precisava, assim fui vencendo as dificuldades. O meu mundo virou francês: eu respirava, dormia, comia e bebia a língua e a cultura francofónica. Ficava até de madrugada entre o abrir e fechar de olhos conjugando verbos.
Nessa época, meus amigos curtiam Led Zeppelin e eu começava a chegar a conclusão que a voz de Edith Piaf era muito sofrida e toda vez que a ouvia sentia-me melancólica, essa tristeza não combinava e nem combina com o meu espírito feliz de viver a vida. Interessante é que eu só fui saber sobre a história de vida de Edith Piaf há pouco tempo e para minha surpresa a vida dela realmente foi muito triste. Quero deixar bem claro que ela foi uma grande cantora, cantava com alma e com o coração.
Estudar francês foi uma das melhores coisas que já aconteceu na minha vida, meu conhecimento e gosto cultural expandiram-se, aos 15 anos eu lia no original uma das peças de teatro de que mais gosto L'Avare de Molière, escolhia meus pintores prediletos como Magritte, Degas, Monet, Delacroix, Renoir e outros, apaixonava-me por Saint-Exupéry, Victor Hugo e Alexandre Dumas. Toda essa cultura foi moldando o meu olhar sobre o mundo, sobre a arte (pintura, teatro, literatura, música...).
Hoje, enquanto a maioria escuta Britney, prefiro Carla Bruni que dá um verdadeiro show nas suas composições. As letras das músicas dela são verdadeiras e belas poesias, cheias de ritmo, rima e figuras de linguagem.
Levei um um choque no primeiro dia de aula, a professora só falava e escrevia em francês e eu não conseguia entender absolutamente nada, sentia um desespero, uma vontade de sair correndo da sala de aula e frequentemente eu me perguntava o que eu estava fazendo ali, pois eu me sentia mais perdida do que um cego em tiroteio. Tudo era difícil, desde a gramática à fonética... Para piorar, eu não tinha dinheiro para comprar os livros. Então, como estudar dessa forma?
Mesmo sem livros dei o meu jeito: tirava cópia das páginas à medida que íamos estudando, pedia aos amigos para gravarem os áudios nas fitas K7, ia à biblioteca e fazia as pesquisas que precisava, assim fui vencendo as dificuldades. O meu mundo virou francês: eu respirava, dormia, comia e bebia a língua e a cultura francofónica. Ficava até de madrugada entre o abrir e fechar de olhos conjugando verbos.
Nessa época, meus amigos curtiam Led Zeppelin e eu começava a chegar a conclusão que a voz de Edith Piaf era muito sofrida e toda vez que a ouvia sentia-me melancólica, essa tristeza não combinava e nem combina com o meu espírito feliz de viver a vida. Interessante é que eu só fui saber sobre a história de vida de Edith Piaf há pouco tempo e para minha surpresa a vida dela realmente foi muito triste. Quero deixar bem claro que ela foi uma grande cantora, cantava com alma e com o coração.
Estudar francês foi uma das melhores coisas que já aconteceu na minha vida, meu conhecimento e gosto cultural expandiram-se, aos 15 anos eu lia no original uma das peças de teatro de que mais gosto L'Avare de Molière, escolhia meus pintores prediletos como Magritte, Degas, Monet, Delacroix, Renoir e outros, apaixonava-me por Saint-Exupéry, Victor Hugo e Alexandre Dumas. Toda essa cultura foi moldando o meu olhar sobre o mundo, sobre a arte (pintura, teatro, literatura, música...).
Hoje, enquanto a maioria escuta Britney, prefiro Carla Bruni que dá um verdadeiro show nas suas composições. As letras das músicas dela são verdadeiras e belas poesias, cheias de ritmo, rima e figuras de linguagem.
Selecionei algumas belas canções de Carla Bruni para afagar nossos ouvidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário